"Põe as mãos nos ar e afasta-te do veículo!"

Detroit, Futuro Próximo...
“Numa cidade corrompida pelo crime uma força surge para nos salvar. O seu nome... ROBOCOP!”

Foi um fenómeno cinematográfico em 1987 e ainda hoje esta personagem mítica tem algo para nos ensinar. Se bem se recordam, os criadores de RoboCop, deram-lhe 3 diretivas principais que ele seguia à risca... Curiosamente (ou não), o nosso cérebro tem mesmo esse mecanismo embutido, e esse é o principal motivo pelo qual quando começamos a dar diretivas (tambem chamadas de focos) sobre coisas que não queremos começamos a “ver” ou a apercebe-mo-nos mais dessas partes da nossa vida. Ora como devem imaginar o mesmo acontece quando nos focamos nas partes que gostamos, que nos fazem feliz e nos objectivos que queremos atingir, pois a partir dessas diretivas o nosso cérebro ativa o “RoboCop” para encontrar formas de chegarmos às nossas metas e busca também acontecimentos e significados na nossa vida que nos façam felizes e realizados.

Imagino que algumas pessoas estejam neste momento a pensar “Então porque raio é que mesmo quando estou feliz, acontecem situações que não gosto e mesmo quando me foco nos meus objetivos às vezes não encontro maneira?” É normal que isso aconteça pois este “RoboCop” não é uma engrenagem, é como um músculo, que para nos servir e funcionar no seu máximo potencial deve estar “treinado” e a maioria das pessoas teve durante muitos anos a não o treinar ou a treiná-lo para se focar e reconhecer coisas que não me servem.

Quando nos habituamos a pensar durante muito tempo de uma determinada forma o nosso cérebro começa a ter dificuldade em reconhecer, ver e aproveitar situações que saiam fora ou contrariem essa forma, chegando mesmo a “apagar” alguns acontecimentos ou situações por forma a manter as suas “diretivas principais”. Inúmeros estudos confirmam que as crenças que temos são altamente influenciadoras do que conseguimos ver no mundo que nos rodeia e alteram mesmo a nossa percepção da realidade.

Quando estudamos empresários, desportistas, atores, pais, pessoas de sucesso, normalmente encontramos um “Robocop” que está focado em felicidade, amor, sucesso, dinheiro, conquista, ressignificar e curiosamente quando vemos pessoas que ultrapassaram situações potencialmente muito negativas como perda de membros, sentidos, desastres naturais, vícios, etc, encontramos também esse “músculo” altamente treinado!
Existe algo que melhora imenso a performance do nosso mecanismo de foco, sabes o que é?
Como tens treinado o teu “RoboCop”?

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