tempo de leitura: 5 minutos
Finalmente a terceira parte do triângulo: FISIOLOGIA.
Antes de mais, muito obrigado a todos, que já puseram em prática o Focus e a Linguagem e que tem tido resultados óptimos! Com a tríade completa vão claramente exponenciar essa experiência.
Por Fisiologia vamos considerar neste contexto, aquilo que fazemos com o corpo. A forma como nos mexemos, as expressões faciais, os gestos, etc.
Quando falamos de que a fisiologia influencia as emoções, o que queremos dizer é que temos maneiras especificas de representar determinadas emoções e que a forma como usamos o nosso corpo está ligada a determinados sentimentos no nosso cérebro…
Não acreditam? Façamos o seguinte teste:
Pensem num momento triste, algo que tenha acontecido que vos tenha feito sentir mal… imaginem-se nesse momento. Aposto que quase automaticamente, os ombros se curvaram para a frente, que o corpo se enrolou um pouco sobre ele próprio, que a cabeça descaiu, que a respiração se tornam mais leve e superficial, que a cara ficou mais fechada, com os lábios mais cerrados e olhos mais mortiços…
Abanem o corpo, levantem-se um pouco da cadeira, sentem-se novamente…
E agora imaginem um momento muito divertido… Um daqueles momentos muito engraçados, em que aconteceu alguma coisa que fez mesmo rir, ou que alegrou muito o dia (ou a noite)! Imaginem mesmo que estão a vivê-lo agora.
Agora os ombros tiveram mais direitos, se calhar até um pouco para trás, a cabeça mais para cima, o queixo mais longe do peito, a boca mais aberta, provavelmente com um sorriso.
Como é que sei isto? Porque é o padrão! Porque é assim que essas emoções estão “gravadas” no nosso cérebro!
Porque é que quando os bebés estão a chorar, se lhes mostra um objecto qualquer, põe-se a olhar para cima e falamos em coisas divertidas… Qual é o resultado? Agora já sabemos que mudando o focus, a fisiologia e a linguagem, as emoções mudam… e o bebé pára de chorar!
Há um estudo que foi feito entre maratonistas, onde pretendiam medir o facto de estes atletas estarem muitas vezes com o seu corpo em actividade e numa que implica uma quase constante fisiologia positiva, com o grau de felicidade das suas vidas. O que se descobriu foi que o grau de depressões era baixíssimo e a esmagadora maioria classificava a sua vida como muito feliz…
Será que correr grandes distâncias faz uma vida mais feliz ou por serem felizes correm grandes distâncias?
Tal como qualquer outra ferramenta, esta servirá o seu propósito SE lhe dermos uso e praticarmos.
A escolha é tua…
Sem comentários:
Enviar um comentário