um tipo qualquer!
Parabéns à Abstenção que sem qualquer campanha, sem programa e sem candidatos ganhou estas eleições!
O Presidente da Republica já anunciou que vai sair à rua e convidar para formar governo o primeiro que apanhar que não tenha ido votar!
Agora a sério...
Em 1143 D. Afonso Henriques conseguiu a independência de um reino 10x maior após vitórias brilhantes.
Há mais de 500 anos demos "novos mundos ao mundo" com caravelas a partir para o desconhecido com um espírito de aventura como nunca antes visto.
Fomos um dos maiores impérios do mundo, recuperamos o nosso país de Espanha, instauramos a republica, sobrevivemos ao fascismo, fizemos uma revolução quase sem baixas estivemos na frente de quase todas as organizações de ponta da Europa (EFTA, OCDE, CEE, NATO).
Isto são tudo feitos extraordinários que nos mostram que um país no canto da Europa, com 10 milhões de habitantes, pode ser uma força motriz no MUNDO e neste momento como só podemos viver no Agora, só nos servem se de facto quisermos fazer, agir, realizar algo de diferente.
60% da população (independentemente do voto) quer agir, quer fazer, quer mais e hoje pôs o seu tempo ao dispor da comunidade.
Para como país sermos mais e melhores, para mais uma vez estarmos no topo da inovação, da evolução, da descoberta, para sermos mais uma vez a peça fundamental nesta Europa e Mundo, acredito eu que precisamos dos 10 milhões! Acredito dentro do meu coração que quando, como um povo, mostrarmos as nossas diferenças e trabalharmos juntos para um AGORA que faça um FUTURO melhor, Portugal vai voltar a dar cartas e os nossos filhos e netos terão um futuro mais risonho e feliz.
Se concordas, comenta! A tua voz (neste caso, escrita) é essencial!
6 comentários:
Concordo plenamente!!
Todos contamos!! Todos temos um papel importante a desempenhar!!
Sorrisos
Às vezes esquecemo-nos que votar é um direito e um dever também. Mas um direito que temos e que com muito trabalho foi conquistado, e às vezes nao nos lembramos o que seria não ter direito a dar uma opinião. Não vivi nesse tempo, mas ja tive oportunidade de estar num país onde "democracia" é só uma palavra e onde o boletim de voto não tem um quadradinho mas quase. Não entendo muito bem quem não vota com a "desculpa": "não vou mudar nada, não me apetece, é longe, não tou contente.." Ninguem se pode esquecer que o pais nao é uma coisa abstracta. Se queremos de facto fazer alguma coisa, temos que dar o nosso contributo. Se não servimos para que? Criticar? Dizer: ai sim sim, ou ai não isto tá tudo mal... Pois, falar é muito fácil. Mas e agir? Que contributo dou eu? E depois ficamos todos contentes e somos muito felizes porque vivemos num pais livre! Pois é! Mas a liberdade não se consquistou com abstençoes de certeza! Continuo a achar: "lamentamo-nos muito do pouco que nao temos, e contentamo-nos pouco com o muito que temos!"
Orgulho-me de ter feito 260 km para cumprir o meu dever civico!
Vai-me desculpar, lovely, mas não é você que me diz a mim qual é que é o meu dever cívico.
Na minha opinião, isso que você está a fazer é desbobinar acriticamente a cassete estatista, que é o sistema implantado, e como tal, os interesses instalados.
A táctica é intelectualmente insolvente também. Não é correcto estigmatizar pessoas que não vão votar conscientemente, por não só não gostarem de nenhum dos candidatos ao poder (para isso votavam branco), mas por não concordarem com a existência de ESTADO.
Ou como vai você defender junto de um anarquista que ele tem o dever cívico de ir votar? Ele vai-lhe dizer prontamente que você é que tem o dever cívico de não votar, por isto e por aquilo e aqueloutro.
Deixo aqui um pequenino vídeo que fiz há pouco. Está na hora de se deixar de fazer chantagem emocional sobre quem não quer este sistema estatista.
Se quer validar/patrocinar o autoritarismo do Estado, bom, para já, tem esse direito. Mas não confunda com dever de civilidade e muito menos procure fazer quem discorda de si sentir-se mal de não mandatar um conjunto de pessoas de fatos e uniformes com direitos monopolistas que ele próprio nunca teve ou terá.
http://www.facebook.com/video/video.php?v=147598152679
Um abraço libertário.
Por um mercado livre, para que cada um possa ter o seu próprio conceito de felicidade e sucesso. Por uma ordem natural, emergente, de baixo para cima, e não imposta de cima por autoridades seculares, sem concendência.
É optimo ver opiniões diversas a serem expostas no mesmo espaço!
Aplaudo todos os que já comentaram e aos que ainda vão fazê-lo.
Será fantástico assistir à troca respeitosa de ideias e valores que em muito influenciam a nossa vida e os nossos resultados.
Sobre o que já li devo dizer que a ideia dos votos da abstenção serem de pessoas que defendem o não-estado nunca me tinha passado pela cabeça. Acredito que a esmagadora maioria dos não-votantes tenha outra explicação, pois se tal não fosse imagino que já houvesse um movimento (um muito forte e notório) nesse sentido. Para todos os que defendem esse não-estado é sem duvida a abstenção a unica opção, pois o acto em si de ir votar, reflecte o assumir do Estado.
Como não conheço pessoalmente ninguem dessa franja da população e nunca tive suficiente curiosidade de procurar informação sobre ela, tenho algumas duvidas. Como se faz com os impostos? A quem se recorre na doença? E no caso do país ser atacado qual seria a forma de agir? E como fazem quanto à escolaridade? E aos tribunais?
Enquanto estava a escrever estas perguntas e vi o filme e reli o post do Salazar, surgiram-me outras:
O que é um mercado livre e porque é que no actual mercado não podemos escolher o nosso proprio conceito de felicidade e sucesso. Quem determina a "ordem", quem é que a aceita e porque é que a "de baixo para cima" é que é "natural" e "emergente" e porque é que não posso escolher agora essa ordem?
Mais uma vez muito obrigado por participarem, por entenderem que todos fazemos o melhor com os recursos que temos disponíveis e por manterem sempre o respeito e decoro para com todos os intervenientes.
Abraços e beijinhos!
PS:O comentário removido era um meu que tinha um erro. :)
Enquanto a passividade for uma das nossas maiores características actuais, ainda temos muito percorrer até que os nossos filhos e netos tenham um Portugal melhor.
Ana
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