Dia da Liberdade?



Hoje festejou-se o "dia da liberdade"... Independentemente das implicações políticas do 25 de Abril, este dia lembra-me que em Portugal a maior parte de nós tem o privilégio da liberdade.

O quanto é que estamos a de facto utilizar a nossa liberdade? As escolhas que estamos a fazer todos os dias, são mesmo as que queremos, ou escolhemos estar presos a algo que não queremos? Quantos de nós se sentem verdadeiramente livres, se sentem mesmo em controlo da sua vida...

Recentemente, ouvi uma entrevista onde um palestrante contava uma experiência de quase-morte que teve e que nesse momento surgiram-lhe 3 perguntas:
- Será que eu vivi? Será que vivi mesmo a minha vida e não a dos meus pais, professores, amigos...
- Será que eu amei? Será que amei de verdade, me entreguei, me dei, dei o meu máximo, pedi o melhor...
- Será que fiz a diferença? Se calhar não mudei o mundo, mas será que mudei o mundo de alguém...

Sinto que quanto mais acreditarmos que somos livres para escolher (e depois entrarmos em acção), mais nos vai agradar a resposta a estas perguntas quando elas nos surgirem...

Todos temos uma luz dentro de nós, não está em alguns, está em todos. Fomos todos feito para brilharmos como as crianças brilham...

Escolhe ser livre ... e vive!

2 comentários:

Vera Diogo disse...

Hoje, muitas pessoas se vêm encurraladas em 'escolhas' desejadas ou predefinidas para o seu percurso sócio-profissional e pessoal; outras, obcecadas por escolhas fúteis, abrem mão das escolhas que verdadeiramente importam. Perde-se de vista o verdadeiro significado de ser livre, que é ser responsável - por si mesmo e perante a sociedade.
A liberdade política, social, económica que temos e que teremos no futuro depende da capacidade de todos e de cada um de nós viver em consciência. E as escolhas de muitos de nós, inundados de possibilidades que nos aborrecem, determinam em grande medida as escolhas daqueles que têm menos possibilidades.
É fundamental ganhar essa consciência!
;) Muita luz ao vosso trabalho!

Ricardo Peixe disse...

Obrigado pelo comentário Vera! Quem se diz feliz, segue normalmente esta premissa de ser livre, responsavél e escolher viver o que de facto é importante!

Beijinhos