Quando se fala em comunicação, fala-se muitas vezes nas palavras, no conteúdo ou na energia e nem sempre se fala de congruência.
Congruência neste contexto significa o alinhamento e coerência, não só entre a comunicação verbal e não verbal como também entre a mensagem e a nossa conduta, estado e crenças/valores.
É a refutação do velho ditado: “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço” pelo menos se queremos provocar impacto nas outras pessoas, pois se elas não nos reconhecerem como exemplo do que estamos a dizer, obviamente o resultado que queremos produzir torna-se mais difícil. Ser o exemplo não significa que só podemos falar de algo em que somos os melhores do mundo e implica que quando defendemos uma posição, uma opinião, um comportamento, que nós estamos ativamente a implementa-lo.
Os exemplos disto são enormíssimos, desde o médico que diz ao paciente que deve deixar de fumar enquanto puxa de um cigarro, o pai que manda o filho comer a sopa, enquanto diz à mãe que não quer, ou o professor que adverte um aluno que chegou atrasado quando ele próprio não chegou a horas...
Como sou um firme crente no teste do bom senso, desafio-te a passares os próximos dias a avaliares o nível de congruência das pessoas com quem contactas, e já agora... o teu também!
Aceitas?
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