Mensagem Inspiradora 56!

A razão pela qual os outros pensam que precisam de ti é porque ainda não acreditam totalmente que tem todos os recursos para ter tudo o que querem, dentro deles, AGORA. Por isso fazem de conta que tu tens a chave.

E vice-versa.

19 comentários:

anasonia disse...

Encaixou que nem uma luva... Pra reflectir e mudar frequências..
Eu sei k o poder está dentro de mim :)

Obrigada mais uma vez

beijinhos

MC disse...

Exmo. sôtor Ricardo Peixe.
Venho por este meio solicitar que actualize o seu pequeno espaço neste grande mundo que é a blogosfera, porque muita falta sentimos das constantes mensagens sentidas, que dão um brilho diferente aos nossos dias :)
Agora a sério, eu sei que tens imenso que fazer, és um gajo do caraças sem medo de arregaçar as mangas e ir à luta, mas confesso que a vinda ao teu blog é uma actividade minha diária e fico com um sabor agridoce na boca quando vejo que está tudo na mesma. Prometes que vais pensar no meu pedido e ler o meu comentário "com muito amor e carinho", tal como lês tudo o que escrevo? (remember) LOL

Beijo

Ricardo Peixe disse...

Não só penso no teu pedido como o ponho em prática!
Podem continuar a vir e terão cada vez mais conteudos!! Se por ventura não tiverem logo nesse dia, recordem alguns dos antigos!:)

Beijinhos e obrigado pela força e carinho!

MC disse...

Lindo menino ;)
Qualquer dia ponho-me a recitar as tuas mensagens inspiradoras. Parece-te bem?
Kiss

Unknown disse...

Gostei do "AGORA" Eriksoniano da PNL ;)

Ricardo Peixe disse...

Faz-se o que se pode :):)

Abraço Ricardo e parabens pela tua evolução!

Unknown disse...

Obrigado! :)

Li disse...

Ou então é apenas o egoísmo naturalmente humano:Eu procuro os recursos dos outros para não gastar os meus!Eu vejo mais facilmente o lado obscuro do ser-humano ;)

Unknown disse...

Não acredito que o ser humano seja naturalmente egoísta e muito menos que os meus recurso endógenos se gastem com o uso. Bem pelo contrário... Quanto mais o uso, mais os desenvolvo!

Acho que o "egoísmo" é o resultado do "pensamento de miséria" que nos é incutido desde pequenos (ex. "uma fatia grande do bolo para ti significa menos para mim" e ideais assim...).

Felizmente, como qualquer "pensamento errado" pode ser facilmente contrariado desde que haja abertura e/ou desejo para tal...

Li disse...

Pois que era apenas uma provocação!Obviamente não acredito que os recursos se esgotem e concordo plenamente que se desenvolvam e se multipliquem e se especializem cada vez mais.Apenas acho que isso dá trabalho e o ser humano tem tanto de NATURALMENTE egoísta quanto de naturalmente preguiçoso, pelo que às vezes é mais fácil precisar dos outros que fazer as coisas por nós mesmos.
E acredito plenamente que o egoísmo é um grande motor do comportamento humano,seja naquilo que damos aos outros (e que tantas vezes se proclama como altruísmo!) como naquilo que exigimos.
Acredito, ainda, que é uma característica intrínseca ao ser-humano e não o resultado desse "pensamento miséria" que falas, embora possa sem dúvida ser exacerbado por ele.Basta olharmos para o comportamento de um bebé para percebermos o quão naturalmente egoístas somos e o quanto tentamos contrariar isso a todo o momento.O egoísmo não é necessariamente mau e quando percebermos isso lidaremos muito melhor com os nossos egoísmos.

Mas isto já se afasta claramente do propósito do post do Ricardo ;)

Unknown disse...

Não me parece que ele se fosse importar ;)

De verdadeiramente natural, só temos o medo de barulhos altos (tipo, quando alguém grita atrás de nós ou ouvimos uma buzina! :)).

Tudo o resto aprendemos a ser e a fazer. Assim, podemos desaprender ;)

Comportamento do bebé? Mesmo? A sério...?

É que as pessoas dizem isso quando o observam os primeiros 10 segundos de, ele por exemplo, ter uma prenda... E depois concluem que é egoísta, e como no mapa delas o egoísmo é natural, bem, só pode querer dizer que o bebé além de egoísta está a ser normal. Está a ser normal. Mas egoísta não está a ser egoísta...

O que na verdade se está a passar é o contrário. O bebé está primeiro a assumir a propripedade. A sentir que é dele. Logo que sentem que algo é delas, as crianças pequenas são as criaturas menos egoístas que existem...

Partilham tudo e mais alguma coisa mas a ideia de partilhar, por definição, implica posse e aquilo que as pessoas entendem como egoísmo é apenas a primeira fase do processo. Quando se está a mentalizar da posse.

Sim, estamos a desviar ;) Mas não importas pois não Ricardo?

Abraço aos dois!

Ricardo Peixe disse...

Eu pessoalmente estou maravilhado!!! Continuem por favor que a plateia está com vontade de mais!!
É fantástico ver assim um debate de ideias com respeito mutuo e este foi um dos meus objectivos quando criei este blog.

Muito obrigado aos dois por o ajudarem a concretizar!!

Li disse...

Acho que estás a confundir um bocadinho as coisas. De facto os únicos medos que uma criança tem são efectivamente o dos barulhos intensos e a sensação de desamparo ou desequilíbrio, julgo. Tudo o resto (no que aos medos diz respeito) é produto da socialização e de condicionamentos múltiplos.No entanto existem muitas outras coisas que se inscrevem na natureza de um bebé e que fazem parte do seu calendário desenvolvimental independentemente das contingências resultantes da aprendizagem.Sendo o egocentrismo tão típico no início da vida de todos nós, o egoísmo passa automaticamente a ser-lhe inerente, um não vive sem o outro.E antes dessa fase da partilha e da "generosidade" que é de resto bem visível, concordo, a criança não tem qualquer noção do que é empatia, não possui a capacidade de se descentrar e colocar-se no lugar do outro, condição essencial para o "não-egoísmo".Não será o cúmulo do egocentrismo/egoísmo (pois estou a partir do princípio que caminham juntos) nós acharmos que o mundo é o prolongamento de nós próprios, típico da fase em que a criança não é capaz de diferenciar o seu mundo interno do externo e que atribui uma causalidade directa entre os seus actos e o que acontece à sua volta?!Da mesma forma que não é um acto profundamente egoísta dar uma esmola a alguém na rua porque esperamos um retorno divino ou porque simplesmente isso nos traz satisfação nesta vida?E chorar por alguém que morre?Choramos porque o OUTRO partiu ou porque emocional e fisiologicamente isso NOS provoca bem-estar?No fundo tudo gira em torno do Eu, do Ego, do Egoísmo.Mais uma vez não defendo que isto seja negativo, pelo contrário, é protector e equilibrador da nossa existência. Pena é, por vezes, ser levado ao exagero. Não sei se me faço entender. Na verdade sou muito descrente do valor do ser-humano (não sei se dá para perceber ;)), mas acredito não estar completamente enganada.Temos recursos sim, temos potencialidades sim, mas a maioria das vezes mal canalizadas, seja isso culpa da nossa natureza ou da nossa aprendizagem.

Ricardo, eu acho mesmo que podes deixar de vir aqui dinamizar isto durante uns tempos que eu e o Ricardo Rebelo damos conta do recado :p

Beijinhos

Unknown disse...

Boas!

Já que temos carta branca do anfitrião, cá vai ;)

"Tudo o resto (no que aos medos diz respeito) é produto da socialização e de condicionamentos múltiplos.No entanto existem muitas outras coisas que se inscrevem na natureza de um bebé e que fazem parte do seu calendário desenvolvimental independentemente das contingências resultantes da aprendizagem."

1.º Não existe "calendário desenvolvimental" que não seja o que lhe é ensinado (AKA incutido). Se existisse algo na sua naturexa, porque não acompanhar o medo de ruídos? Porque não trazer isso consigo? Porquê esperar? Vá... Ambos sabemos que é incutido e sabemos por quem! Dizes que existem "muitas outras coisas que se inscrevem na natureza de um bebé" mas não admites que são inatas! Então vêm de onde?! Do leite da Milupa?

Dizes que se inscrevem na sua natureza e que também são "parte do seu calendário desenvolvimental"?! Mas isso é uma brutal contradição de termos. Ou é uma coisa ou é outra... Certamente que não precisa de ser ambas!

2.º Ou faz parte da tua natureza ou aprendes. Pergunto, por isso, em que ficamos? O que faz parte da natureza? O que se aprende? Existe as duas coisas ao mesmo tempo? Porquê?

3.º "Sendo o egocentrismo tão típico no início da vida de todos nós, o egoísmo passa automaticamente a ser-lhe inerente, um não vive sem o outro."
Fala por ti ou pelo que te foi ensinado. Não acredito que tenhas conhecimentos, nem experiência nem dados que te permitam fazer essa generalização...

4.º Ao dizer que a criança não tem noção do que é não-egocentrismo estás a assumir uma posição adulta viciada pelos ensinamentos que tens. Porque a criança nem sequer conhece o negativo!!! O negativo é produto de pessoas adultas!!! Claro que não tem. Só tem uma noção de não-egocentrismo quem já teve o contrário (a mente humana não conhece o negativo; tem de materializar o positivo para o negar e as crianças não conseguem esses raciocínios complexos!).

5.º "Não será o cúmulo do egocentrismo/egoísmo (pois estou a partir do princípio que caminham juntos) nós acharmos que o mundo é o prolongamento de nós próprios, típico da fase em que a criança não é capaz de diferenciar o seu mundo interno do externo e que atribui uma causalidade directa entre os seus actos e o que acontece à sua volta?!"

Essa é a tua interpretação de adulta. É o teu mapa. Se uma criança pensa que o seu mundo é o sua sala de brinquedos não podes dizer que a criança pensa que o mundo é a sua sala de brinquedos. É o teu mapa. É a tua visão.

E sabes que mais? É excelente! Todos temos um mapa! Não há qualquer motivo para o justificares! Quando quiseres, mudas de mapa, sem desculpas nem justificações!

Abraços a ambos,

RR

Li disse...

Primeiramente quando digo "natureza" refiro-me àquilo que todos temos de biológico em nós, de genético e hereditário, e que se manifesta ou não segundo aquilo que o meio nos tem para oferecer (deveria ter feito a distinção entre genótipo e fenótipo para não parecer uma déspota a afirmar que somos maquininhas pré-programadas).Assim quando falo em calendário desenvolvimental mais não é que a programação genética que nós temos e que nos leva, por exemplo, a falar aproximadamente com um ano de idade e não com 5 anos!Óbvio que necessitamos de estimulação, óbvio que necessitamos de aprendizagem, mas o organismo e a maturação cognitiva apenas o permite a partir de determinado momento.A isto chamo calendário desenvolvimental, e como deves saber passada essa janela de oportunidade não mais vais a tempo de adquirir determinadas aprendizagens.Mais que comprovado isto!De inato temos predisposições e não comportamentos.Esses vão pouco além do choro,da sucção e da preensão palmar (a que os pais acham muita graça mas que no fundo é tal e qual carregar num botão). Os restantes não são mais que um produto da interacção daquilo que nos "incutem" e daquilo que está inscito no nosso mapa biológico.O debate inato-adquirido é longo e está longe de ser consensual,mas que existe uma luta renhida entre ambos, isso existe e ambos têm uma palavra a dizer e não são mutuamente exclusivos. E não me venhas com historinhas da milupa e de "tudo é incutido e passível de ser mudado" porque isso é muito bom é como estratégia de marketing para o desenvolvimento pessoal ;)

O que é que não tenho dados para comprovar?A relação entre egoísmo e egocentrismo?Ou que todos passamos pelo período do egocentrismo?Quanto à primeira acho que não preciso de fazer grandes estudos para fazer esta associação.Alguém centrado em si próprio(egocentrismo), não possui capacidade de empatia logo direcciona as acções em prole de si próprio, logo egoísta.Uma lógica causal simplista, uma falácia talvez dirás tu, mas mais uma vez reforço, é a minha visão impressionista que provém do meu "mapa".
Quanto à segunda, nem vale a pena discutir senão temos o Piaget a dar voltas na campa.
Essa coisa da "tabula rasa" e do bom selvagem é muito bonito mas é nos livros de filosofia ou na literatura porque ninguém nasce como uma folha em branco em que nós adultos e maus da fita (que curiosamente também já fomos essas inocentes e bondosas crianças) vai acabar por corromper com os seus ensinamentos.

Eu gosto muito do meu mapa :) mas não sou nenhum ser execrável e inflexível que não seja capaz de mudar. Eu acredito muito na mudança, só não acredito é no altruísmo per se, e era isto que eu estava a tentar dizer com esta lenga-lenga ;)

Beijinhos

Unknown disse...

Basicamente terminaste a dizer que o teu mapa está fechado a alterações no que diz respeito a ideias sobre o altruismo, a falta dele ou simplesmente a sua origem...

Como disse antes, é óptimo! É o teu! A escolha de estar trancado também! Parabéns por o assumires! É excelente. Muitas pessoas desviam a responsabilidade e não assumem o que acreditam!

Como o meu mapa, alem de ser diferente, está aberto a ideias diversas, estamos a falar de presupostos diferentes.

Não estou particularmente interessado a demonstrar que a água pode ter um estado gasoso a quem só acredita que ela não pode ser senão l+iquida ;)

Desculpa. Não quero parecer nem bruto nem arrogante mas estamos rapidamente a aproximarmo-nos de um diálogo de surdos. Foi uma boa troca mas da minha parte rendo-me à solidez do mapa do teu muro.

Beijo e abraço,

RR

Li disse...

Engraçado acharem que pessoas que têm ideias fixas e fundamentadas e que as defendem são "coitadinhas,deixa-as estar são cabeças duras e teimosas, e pior que tudo, mente fechada!".
Estou sempre aberta a novas ideias, novas perspectivas e novas estradas no meu mapa.Agora não o vou fazer só porque fica bem. Ou acredito ou não vale a pena ;)

Ricardo já podes voltar!:)

Ao outro Ricardo, o Rebelo, continua a defender aquilo que acreditas, que é o que a malta gosta!

Beijinhos

Unknown disse...

Ois,

Nunca disse que tinhas "cabeças dura e teimosa" nem "mente fechada".

Apenas constatei que tens uma opinião que tem a fundamentação que tem e que não estás disposta a mudar.

É legítimo, claro.

Relativamente ao post do Ricardo, penso que foi mal interpretado nesta conversa.

Voltando ao assunto, acredito que o que se passa é que as pessoas têm medo de ter tudo o que precisam. É um pensamento assustador pensarmos que temos todos os recursos, porque assim ficamos com o ónus de gerir a nossa vida e para muitas pessoas isso é um grande ónus.

É mais fácil e mais cómodo dizer que precisamos desta pessoa ou daquele recurso porque assim, caso algo corra mal, podemos sempre partilhar a responsabilidade. Por outro lado, retiramos dos ombros algum do "dever de agir".

Não me parece que a questão base seja "egoísmo" mas sim "medo".

Ricardo Peixe disse...

Antes de mais quero agradecer a todos os que participam no "acção já" e fazem deste blog um sucesso cada vez maior! Em particular, quero agradecer à Liliana e ao Ricardo por terem batido todos os recordes de comentários, (quase) sempre com uma prespectiva construtiva e de adicção de valor.

A minha opinião sobre a questão em debate:

Sabem que estou focado em resultados, sabem que o GTCoach foi criado exactamente na premissa de ter resultados e criar enormissimo valor nas pessoas e por isso de nascemos ou não "tabula rasa" é um tópico giro e de alguma forma sem interesse para mim.
Interessa-me sim, que estruturas e estratégias as pessoas estão a usar agora, que resultados estão a obter agora e se eles agradam ou não. E se não agradam, então criarmos novas crenças que possibilitem novos potenciais, que impelem a novas acções e consequentemente novos resultados.
Foi o papá e a mamã, foi Deus, a Natureza, o Universo, a TV, os Morangos com Açucar, é giro perceber (e invisto também nesse conhecimento) e é "besides the point" no trabalho que eu inspiro.

Muito obrigado aos dois por mostrarem a paixão das vossas opiniões e como a mesma realidade pode sempre ser encarada de forma diferente!